Post by Jon Snow on Jul 13, 2013 18:57:09 GMT
Série vs. Livro
Este primeiro episódio cobre os acontecimentos narrados no prólogo e nos capítulos 2-9 e 12. O prólogo está bastante semelhante ao do livro, apenas com a diferença em relação à identidade do desertor da Patrulha da Noite. No livro, é o homem mais velho, Gared, quem foge e é decapitado por Ned Stark.
A cena dos miúdos em Winterfell não aparece descrita nos livros, mas é algo que facilmente poderia ter acontecido. Em poucos minutos, com uma cena aparentemente simples, o espectador junta informação sobre as crianças Stark e suas personalidades, e também como Jon Snow se sente deslocado, especialmente pelo facto de Catelyn não o aceitar como parte da família. Sinceramente gostei.
A cena da decapitação, bem como quando encontram os lobos, é vista no livro através do olhos de Bran. Boa parte dos diálogos são retirados do livro. Uma das diferenças que encontro aqui é que os chãos deveriam estar cobertos de neve, mas é isto é apenas um detalhe. O primeiro encontro entre Jon e Ghost (o pequeno lobo branco) é especialmente emotiva no livro e aqui pareceu-me um pouco mal trabalhada.
A cena em King's Landing, entre Cersei e Jaime, também foi acrescentada. Parece natural, algo que não vemos no livro porque não temos capítulos de nenhum dos dois. Percebemos um pouco sobre o carácter de ambos e também que tiveram alguma coisa a ver com a morte de Jon Arryn.
Toda a secção da chegada da comitiva real a Winterfell e da ida de Robert e Ned às criptas está bastante fiel aos livros e não tenho grande coisa a dizer. Outra cena introduzida para acrescentar um pouco mais a todas as personagens que nos são apresentadas é a de Tyrion com as prostitutas.
O primeiro capítulo dedicado a Jon Snow no livro, é sobre o banquete em Winterfell em honra do Rei. No livro, Jon faz parte do banquete, apesar de não ficar na mesa da sua família. Como se sente excluído, acaba por sair para o exterior, onde tem uma conversa com Tyrion Lannister. Confesso que não gostei muito da conversa dos dois nesta cena, porque pretende fornecer informação ao espectador sobre as duas personagens e é muito pouco subtil em relação ao seu objectivo. O melhor mesmo é a tirada "All dwarfs are bastards in their father's eyes", retirada do livro.
A cena em que Catelyn recebe a carta da irmã com as suspeitas sobre a morte do marido está bastante fiel, mas ao contrário do livro é o Maester Luwin que tenta convencer Ned da necessidade de aceitar ser o braço direito do Rei.
O casamento de Dany e Drogo foi bastante semelhante ao que está descrito no livro, e gostei da curta participação de Jorah Mormont. Acho que Iain Glen respira classe. Da cena da consumação do casamento já não gostei tanto, apesar do cenário magnífico ao pôr-do-sol. Na série, quase pareceu uma violação enquanto que nos livros Drogo mostra-se muito paciente com Dany e acaba por não ser um martírio para ela.
Penso que a cena final é o primeiro momento em que o leitor (e aqui, o espectador) percebe um pouco do que a história nos reserva em termos de acontecimentos inesperados. Impagável, a forma como Jaime diz "The things I do for love".
Este primeiro episódio cobre os acontecimentos narrados no prólogo e nos capítulos 2-9 e 12. O prólogo está bastante semelhante ao do livro, apenas com a diferença em relação à identidade do desertor da Patrulha da Noite. No livro, é o homem mais velho, Gared, quem foge e é decapitado por Ned Stark.
A cena dos miúdos em Winterfell não aparece descrita nos livros, mas é algo que facilmente poderia ter acontecido. Em poucos minutos, com uma cena aparentemente simples, o espectador junta informação sobre as crianças Stark e suas personalidades, e também como Jon Snow se sente deslocado, especialmente pelo facto de Catelyn não o aceitar como parte da família. Sinceramente gostei.
A cena da decapitação, bem como quando encontram os lobos, é vista no livro através do olhos de Bran. Boa parte dos diálogos são retirados do livro. Uma das diferenças que encontro aqui é que os chãos deveriam estar cobertos de neve, mas é isto é apenas um detalhe. O primeiro encontro entre Jon e Ghost (o pequeno lobo branco) é especialmente emotiva no livro e aqui pareceu-me um pouco mal trabalhada.
A cena em King's Landing, entre Cersei e Jaime, também foi acrescentada. Parece natural, algo que não vemos no livro porque não temos capítulos de nenhum dos dois. Percebemos um pouco sobre o carácter de ambos e também que tiveram alguma coisa a ver com a morte de Jon Arryn.
Toda a secção da chegada da comitiva real a Winterfell e da ida de Robert e Ned às criptas está bastante fiel aos livros e não tenho grande coisa a dizer. Outra cena introduzida para acrescentar um pouco mais a todas as personagens que nos são apresentadas é a de Tyrion com as prostitutas.
O primeiro capítulo dedicado a Jon Snow no livro, é sobre o banquete em Winterfell em honra do Rei. No livro, Jon faz parte do banquete, apesar de não ficar na mesa da sua família. Como se sente excluído, acaba por sair para o exterior, onde tem uma conversa com Tyrion Lannister. Confesso que não gostei muito da conversa dos dois nesta cena, porque pretende fornecer informação ao espectador sobre as duas personagens e é muito pouco subtil em relação ao seu objectivo. O melhor mesmo é a tirada "All dwarfs are bastards in their father's eyes", retirada do livro.
A cena em que Catelyn recebe a carta da irmã com as suspeitas sobre a morte do marido está bastante fiel, mas ao contrário do livro é o Maester Luwin que tenta convencer Ned da necessidade de aceitar ser o braço direito do Rei.
O casamento de Dany e Drogo foi bastante semelhante ao que está descrito no livro, e gostei da curta participação de Jorah Mormont. Acho que Iain Glen respira classe. Da cena da consumação do casamento já não gostei tanto, apesar do cenário magnífico ao pôr-do-sol. Na série, quase pareceu uma violação enquanto que nos livros Drogo mostra-se muito paciente com Dany e acaba por não ser um martírio para ela.
Penso que a cena final é o primeiro momento em que o leitor (e aqui, o espectador) percebe um pouco do que a história nos reserva em termos de acontecimentos inesperados. Impagável, a forma como Jaime diz "The things I do for love".